domingo, 22 de julho de 2012

O início de tudo

Bom, me chamo Felipe Porge Xavier, sou estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e fui aprovado pelo Programa Ciência sem Fronteiras para participar de um intercâmbio de 1 ano na Espanha. Fui selecionado pela Universitat Politècnica de València onde irei cursar em breve o curso de Ingeniería Técnica en Telecomunicaciones.

Estou no quarto período do meu curso aqui no Brasil e acredito que participando deste intercâmbio ganharei tanto em experiência pessoal, como também até mesmo curricular. A partir do momento que uma pessoa sai  da sua zona de conforto para explorar outras culturas, outro povo, outros hábitos e até mesmo outros padrões de ensino, com toda certeza esta voltará com uma visão bem mais ampla.


Eu sempre tive vontade de tentar algo em outro país (Canadá) e, em meados de março de 2012, fiquei sabendo que o Programa Ciência sem Fronteiras estava com chamadas abertas para diversos países. Como ainda não possuo um nível que me permitiria uma boa média no teste do IELTS, resolvi tentar então para a Espanha que possui um idioma parecido com o nosso (apesar que isso gera bastante confusão). Imaginei o seguinte, se eu passar para a Espanha irei, se não passar dou uma focada no Inglês e tento Canadá no ano que vem.

Até eu receber o resultado final do CNPq, foi um processo bastante demorado e com diversos adiamentos e atrasos. A primeira etapa de seleção foi internamente na minha instituição, onde eu deveria preencher um formulário de solicitação informando alguns dados para que então os responsáveis da minha instituição avaliassem se eu realmente poderia vir a competir com outros alunos à nível nacional. A segunda etapa então, foi a primeira seleção à nível Brasil, onde o CNPq selecionou alguns alunos e enviou uma lista de candidatos ao ministério Espanhol, que enviou e-mails informando um link de cadastro a alguns destes candidatos. Este formulário era uma espécie de pedido de admissão em diversas universidades espanholas, onde o candidato escolhia 3 opções de cursos e em seguida ordenava a lista de universidades que disponibilizava cada um desses cursos conforme o grau de prioridade definido pelo mesmo.


Após preencher enviar o formulário de admissão, veio então a etapa mais tensa, onde diversas teclas "F5" foram quebradas na esperança de receber o e-mail de uma das universidades informando a aprovação do candidato e guiando-o para os próximos passos. Recebi então o e-mail da UPV (Universitat Politècnica de València) que me deixou bastante feliz, mas ainda fiquei na expectativa de ver meu nome na lista do CNPq.


Cerca de 2 dias depois do recebimento do e-mail da UPV, o CNPq divulgou a tão esperada lista dos aprovados para o Ciência sem Fronteiras Espanha, me deixando hiper-feliz em ver que meu nome estava lá.





Depois de toda essa adrenalina, nos cadastramos no sistema da UPV cujo link foi indicado no e-mail em que ela apresentava nossa aprovação, onde este estamos usando para solicitar um mentor (aluno do mesmo curso e do mesmo campus para auxiliar durante nossas primeiras semanas na UPV), enviar alguns dados daqui do Brasil e sobre o que faremos lá na Espanha e também sobre as disciplinas que pretendemos assistir lá.

Esse foi o princípio dessa incrível experiência que estamos nos preparando para desfrutar!

Um comentário:

  1. Felipe!
    você fez espanhol antes de se candidatar para o CsF? e como é a proficiencia para a Espanha?
    obrigada

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